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Uma vez aceite a sua condição de doente, Alexandrina abraça a sua vocação, consagrando-se a Deus:
«Sem saber como, ofereci-me a Nosso Senhor como vítima e vinha, desde há muito tempo, a pedir o amor ao sofrimento. Nosso Senhor concedeu-me tanto, tanto esta graça que hoje não trocaria a dor por tudo quanto há no mundo. Com este amor à dor, toda me consolava em oferecer a Jesus todos os meus sofrimentos. A consolação de Jesus e a salvação das almas era o que mais me preocupava.
Com a perda das forças físicas, fui deixando todas as distrações do mundo e, com o amor que tinha à oração — porque só a orar me sentia bem — habituei-me a viver em união íntima com Nosso Senhor.»
(Autobiografia; pág. 19)
Na Autobiografia, Alexandrina recorda as suas orações, onde se vê presente a oferta de si mesma, em cada novo dia:
«Pela manhãzinha, principiava a fazer as minhas orações, começando pelo sinal da Cruz e logo me lembrava de Jesus Sacramentado, fazendo a Comunhão espiritual e dizendo esta jaculatória:
“Sagrado Coração de Jesus, este dia é para Vós.”
Repetia-a por três vezes. Depois continuava:
“A Vossa bênção, Jesus! Eu quero ser santa! Ó meu Jesus, abençoai a Vossa filhinha que quer ser santa.”
(Autobiografia; pág. 21)
«Ó meu querido Jesus, eu me consagro toda a Vós. Abri-me de par em par o Vosso Santíssimo Coração. Deixai que eu entre nesse Coração bendito, nessa fornalha ardente, nesse fogo abrasador. Fechai-o, meu bom Jesus, deixai-me toda dentro do Vosso Santíssimo Coração; deixai-me dar aí o último suspiro, embriagada no Vosso Divino amor, queimada nas chamas de amor. Não me deixeis separar de Vós na Terra, senão para me tornar a unir a Vós no Céu, por toda a eternidade.»
(Autobiografia; pág. 21/22)
A consagração a Jesus Eucaristia:
«Ó meu querido Jesus, eu me uno em espírito, neste momento e desde este momento para sempre, a todas as Santas Hóstias da Terra, em cada lugar onde habitais sacramentado. Ai, quero passar todos os momentos da minha vida, constantemente, de dia e de noite, alegre ou triste, só ou acompanhada, sempre a consolar-Vos, a adorar-Vos, a amar-Vos, a louvar-Vos e glorificar-Vos.
Ó meu Jesus, eu queria tantos atos de amor meus, constantemente a cair sobre Vós, de dia e de noite, como chuva miudinha cai do Céu para a terra num dia de inverno. Não queria só meus, mas de todos os corações de todas as criaturas do mundo inteiro!... Oh! Como eu Vos queria amar e ver amado por todos! Vede, Jesus, os meus desejos e aceitai-mos já, como se eu Vos amasse.
Ó Jesus, nem um só Sacrário fique no mundo, nem um só lugar onde habitais sacramentado sem que hoje, e desde hoje para sempre, em cada momento da minha vida, eu esteja lá sempre a dizer:
“Jesus, eu amo-Vos! Jesus, eu sou toda Vossa. Sou a Vossa vítima, a vítima da Eucaristia, a lampadazinha das Vossas prisões de amor, a sentinela dos Vossos Sacrários! Ó Jesus, eu quero ser vítima dos sacerdotes, a vítima dos pecadores, a vítima do Vosso amor, da minha família, da Vossa Santíssima Paixão, das Dores da Mãezinha, do Vosso Coração, da Vossa Santa vontade, a vítima do mundo inteiro!... Vítima da paz, vítima da Consagração do mundo à Mãezinha!»
(Autobiografia; pág. 40)

Consagração a Deus




