
Beata Alexandrina de Balazar

Alexandrina Maria da Costa, mais conhecida como Beata Alexandrina de Balazar, nasceu no lugar de Gresufes, freguesia de Balazar (Póvoa de Varzim), em Portugal, no dia 30 de Março de 1904, e faleceu no lugar do Calvário, da mesma freguesia, em 13 de Outubro de 1955. Além de ter sido uma reconhecida mística católica com fama de santidade, foi ainda declarada beata pelo Papa João Paulo II a 25 de Abril de 2004.
Entre os estudiosos da sua vida e escritos, que tornaram viável a abertura, desenvolvimento e conclusão do Processo Diocesano para a beatificação e canonização, destacam-se, além do já citado Padre Mariano Pinho, o italiano Padre Humberto Pasquale e o Casal Signorile. Os livros escritos por este Casal (os professores Chiaffredo e Eugénia) são referência importante para o conhecimento da obra de Alexandrina (alguns deles, como a recorrentemente citada «Figlia del Dolore Madre di Amore» estão disponíveis on-line).
Os seus devotos consideram-na como uma das maiores figuras místicas de toda a história da Igreja, equiparando-a a Santa Teresa de Ávila, Santa Catarina de Siena, Beata Anna Catarina Emmerich, Santa Faustina, entre algumas outras.
A divulgação da sua vida iniciou-se em Balasar, mas atingiu larga escala a partir do Norte de Itália, onde trabalhou o Padre Humberto Pasquale, e da organização irlandesa «Alexandrina Society», cujo boletim é, ainda hoje, publicado para vários países de todos os continentes. Em Balasar publicou-se um boletim durante duas décadas e meia. Hoje, a divulgação faz-se em larga medida pela Internet.

A beatificação de Alexandrina Maria da Costa assentou numa cura ocorrida em Estrasburgo com uma emigrante oriunda da freguesia deEsmeriz, Vila Nova de Famalicão; esta cura foi declarada inexplicável à luz dos actuais conhecimentos da medicina.
As obras do Casal Signorile dedicadas à Beata Alexandrina podem ser encontradas aqui.
O Dr. Manuel Augusto Dias de Azevedo, seu médico assistente desde janeiro de 1941, até à morte de Alexandrina, foi também um dos seus mais activos defensores e o criador e redactor do boletim que se publicou em Balasar.




